A pequena Jean, na terceira série, era muito
aplicada em seus estudos. Filha de um piloto, ela sonhava voar. Um dia, em uma
redação, ela abriu seu coração e revelou seus sonhos:
– Quero ser piloto de avião, ver as nuvens, e
saltar de pára-quedas!
A sua nota foi zero, porque, segundo sua
professora, todas as profissões que ela listara não eram para mulheres. Eram
meados do século XX.
Nos anos seguintes, Jean foi massacrada pela
negatividade de muitos adultos:
– Garotas não podem ser pilotos de avião. Não são
suficientemente inteligentes para isso!
E ela desistiu.
No último ano do ensino médio, a professora de
inglês pediu que os alunos escrevessem sobre o que estariam fazendo dentro de
10 anos. Ela apenas escreveu que seria garçonete. Afinal pensou:
– Isso eu seria capaz de fazer!
Duas semanas depois, a professora colocou a folha
com a resposta de cada um dos alunos, virada para baixo, na frente de cada um
deles, e agora pediu que escrevessem o que cada um deles faria se tivessem
acesso às melhores escolas, a dinheiro ilimitado, e habilidades ilimitadas.
Quando terminaram, ela disse:
– Tenho um segredo para todos vocês. Vocês podem
conseguir tudo isso, se o desejarem de todo coração! Se não correrem atrás da
concretização dos seus sonhos, ninguém o fará por vocês. Vocês têm muito
potencial. Não deixem de utilizá-lo.
Jean ficou animada e ao mesmo tempo amedrontada.
Depois da aula, foi falar com a professora e lhe contou sobre seu desejo de ser
piloto.
– Então, seja! – foi o que ouviu.
E naquele momento Jean decidiu concretizar o seu
sonho. Foram 10 anos de trabalho duro, encarando oposições, hostilidades,
rejeição e até humilhação. Tornou-se piloto particular. Conseguiu graduação
para transportar carga e pilotar aviões de passageiros, mas não recebia
promoção porque era mulher. Mas ela não desistiu.
Foi em frente. Fez tudo o que sua professora da
terceira série disse que era impossível. Ela pulverizou plantações, pulou de
pára-quedas centenas de vezes, e em 1978, Jean Harper foi uma das três
primeiras mulheres a serem aceitas como piloto pela United Airlines. Por fim,
tornou-se piloto de Boeing 737 na mesma empresa aérea.
Tudo, graças às palavras de encorajamento de sua
professora de inglês, e de sua determinação em alcançar e concretizar seus
sonhos.
Quando éramos crianças não havia limites para
sonhar. Pensávamos ter os poderes dos super-heróis, e que alcançaríamos as
nuvens. Sonhávamos que um dia poderíamos fazer todo mundo feliz. Eram muitos
sonhos.
Mas as crianças crescem e se tornam adultas. E,
quase sempre esquecem dos seus sonhos quando passam a ter contato com a
realidade. Talvez encontrem muitos adultos desencantados que as façam acreditar
que não podem perseguir e concretizar os seus sonhos.
Se você abandonou os seus sonhos, é tempo de
retomá-los. Não diga que é tarde, que você está velho demais, que não consegue
mais. Decida-se e parta para a luta! Estude, persevere, conquiste. Utilize a
força da sua fé. Acredite e invista no seu potencial. Acredite no sucesso!
Beijos, Luciene Lima.
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