
A informação foi repassada ontem por Ricardo Paes Barreto, durante uma visita de cortesia ao presidente dos Diários Associados no Nordeste, Joezil Barros. O encontro foi acompanhado pelo desembargador eleitoral e ouvidor do TRE, Stênio Neiva, e da assessora jurídica dos Diários Associados, Cláudia Alencar. Barreto aproveitou a visita para informar sobre sua posse solene, que acontecerá no dia 4 de maio, às 17h, no auditório do TRE.
Segundo Paes Barreto, o tribunal tem uma defasagem de pessoal em torno de 20% a 30%. O desembargador eleitoral Francisco Cavalcanti foi escolhido como presidente da comissão que ficará encarregada de realizar o edital do novo concurso e selecionar a nova entidade para fazer a seleção. Segundo o presidente do TRE, a empresa responsável pelas elaboração e aplicação das provas do ano passado não tinha estrutura administrativa para realizar o concurso e cometeu algumas falhas.
Na época, a empresa foi escolhida por processo licitatório e, segundo o magistrado, a opção pelo menor preço terminou por prejudicar a qualidade do concurso. “Temos zonas eleitorais em todo o estado, de Afrânio a Fernando de Noronha. No concurso não haverá indicação política. O candidato selecionado vai assumir a vaga por ordem de classificação”, garantiu.
Outra novidade anunciada pelo presidente do TRE é a realização do cadastramento biométrico no Recife. A previsão é que o novo sistema seja implantado no próximo ano. Até agora, a Justiça eleitoral já adotou em Caruaru, Itapissuma, Rio Formoso e Itamaracá. Os quatro municípios englobam 64 mil eleitores cadastrados de um total de mais de 2 milhões em todo o estado. Segundo Paes Barreto, o cadastro biométrico garante cem por cento de segurança ao processo eleitoral. “Com o novo sistema, o eleitor fantasma desaparece”, comentou.
Sobre a realização de um plebiscito do desarmamento no país, o desembargador lembrou que já foi realizado um anteriormente. A consulta popular foi realizada em outubro de 2005. “Não sei até que ponto seria viável em função do alto custo. A não ser que jogasse (o plebiscito) para a próxima eleição. Na opção de votar num candidato, poderia haver um espaço para a população opinar também sobre o desarmamento”, sugeriu.
Fonte: Diario de Pernambuco
Nenhum comentário:
Postar um comentário