
Em pronunciamento da tribuna, o parlamentar afirmou que a decisão de não chamar os concursados já aprovados "é grave e preocupante", pois revela falta de planejamento e de coordenação da administração pública, descontinuidade na prestação de serviços públicos essenciais, quebra de contrato e descrédito para o governo federal.
Lembrou ainda que além dos prejuízos materiais e morais causados pelo setor público a diversas pessoas e suas famílias, a União pode também ser condenada em processos judiciais por danos morais, prejuízos materiais e outros motivos que implicarão "pesadas indenizações e compensações que, certamente, serão reconhecidas pelo Poder Judiciário".
- Estamos tratando da situação de pessoas que foram aprovadas em concurso público, foram chamadas para completar a última fase de um processo de seleção complexo e, na última fase desse processo, recebem e-mail dizendo, justamente, que a autorização [para nomeá-las] não foi concedida pelo Ministério do Planejamento - assinalou Vital do Rêgo.
Para o senador, o aumento da folha de pagamentos da União com a contratação dos concursados é plenamente compatível com a magnitude orçamentária do Brasil.
- Tenho plena convicção de que a presidenta Dilma Rousseff saberá tomar uma decisão sábia com relação aos concursos públicos, considerando a necessidade de prestação de serviços públicos essenciais, sem desprezar o esforço pessoal de milhares de brasileiros que fizeram o sacrifício de estudar e se submeter a exames difíceis e desgastantes, em que predomina o mérito do candidato - finalizou o senador.
Em aparte, o senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) afirmou que entenderia se a decisão do governo fosse de suspender a realização de novos concursos para "arrumar a casa", mas observou não ser admissível não convocar os já aprovados.
Da Redação / Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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