Ministério Público Federal detalha esquema de venda de gabaritos.
Quadrilha foi descoberta durante a Operação Tormenta, da Polícia Federal.
Os mesmos acusados de chefiar a fraude no Exame da Ordem dos Advogados do Brasil(OAB) de 2009 serão processados pela venda de gabaritos do concurso de agente da Polícia Federal do mesmo ano, informou ao G1 o Ministério Público Federal. O grupo seria formado por um casal, seu filho, um policial rodoviário federal e advogados. Ao todo, 64 pessoas são acusadas pela fraude na prova da PF. Dessas, 53 são candidatos que teriam se beneficiado do esquema.
A quadrilha foi descoberta pela própria PF durante a Operação Tormenta, deflagrada em julho, e que apura irregularidades também em outros concursos públicos: da Receita Federal, da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e da Agência Brasileira de Inteligência (Abin)
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Gabaritos eram vendidos por até R$ 100 mil
O MPF diz que o casal ainda mantinha uma espécie de sociedade com outro grupo de fraudadores de concursos formado por um jornalista, um motorista, um agente da PF e outro advogado. Depois de receber uma cópia do caderno de questões desviado, o jornalista contatava esse advogado, que corrigia a prova e produzia um gabarito diferente do que havia sido feito pelos contratados do casal. Com as respostas em mãos, o jornalista as repassava a mais candidatos interessados, por meio do motorista e do agente da PF.
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